De acordo com a mensagem postada na terça-feira (13), Prates afirmou que a parceria com os árabes vem sendo construída há alguns meses e tem como objetivo recuperar a operação da Landulpho Alves pela Petrobras, ao mesmo tempo em que há planos de ampliar e aprimorar o empreendimento de biocombustíveis do grupo estrangeiro no Brasil. Detalhes e andamentos atuais serão mantidos em sigilo até a finalização do processo.
Prates revelou que as informações foram compartilhadas após uma reunião em Abu Dhabi com o Deputy Group, Chief Executive Officer de Mubadala Investment Company e presidente do Conselho da Mubadala Capital, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi. Durante o encontro, Prates e Waleed também discutiram os cenários do setor de petróleo e gás e os efeitos da transição energética.
As negociações fazem parte do plano de parcerias estratégicas da Petrobras com empresas congêneres, e seguem a orientação governamental de aproximação com países complementares em sinergia com o Brasil. Segundo Prates, a Petrobras está conduzindo diálogos francos e diretos para montar empreendimentos promissores para a empresa e para o Brasil.
Em dezembro do ano passado, a Petrobras recebeu uma proposta do Mubadala Capital para formação de uma potencial parceria estratégica para o desenvolvimento do downstream no Brasil, em continuidade ao memorando de entendimentos divulgado em setembro de 2023. A proposta tem como escopo negócios voltados ao refino tradicional, bem como o desenvolvimento de uma biorrefinaria no estado da Bahia.
O objetivo da futura parceria é fortalecer o ambiente de negócios no setor e o incremento do fornecimento de combustíveis de matriz renovável no Brasil. A Petrobras avaliará a aquisição de participação acionária na Refinaria de Mataripe e na Acelen Energia Renovável S.A., controladas pela Mubadala Capital.
A parceria entre a Petrobras e o fundo árabe confirma a intenção da estatal brasileira de ampliar sua atuação e investimentos em energias renováveis, alinhando-se às tendências do mercado internacional. Essa parceria pode representar um avanço significativo tanto para a Petrobras quanto para o panorama energético do Brasil.
