De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do total desembolsado, R$ 110 bilhões foram aplicados em custeio, R$ 35 bilhões em concessões das linhas de investimentos, R$ 21 bilhões em operações de comercialização e R$ 19 bilhões em industrialização.
Apenas a área de investimento apresentou uma redução, que foi atribuída a decisões dos produtores e cooperativas, não à falta de recursos do Plano Safra. O montante destinado a investimentos teve uma queda de 20%, passando de R$ 44 bilhões para R$ 35,28 bilhões.
No total, foram realizados 832.726 contratos no período de quatro meses do ano agrícola. Deste total, 602.528 foram no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 101.614 no do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
Do montante de R$ 186 bilhões, 43% do valor previsto para a atual safra foi aplicado. O crédito rural da agricultura empresarial, que abrange médios e grandes agricultores, atingiu R$ 160,3 bilhões, o que representa um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) registrou contratações de R$ 1 bilhão em financiamentos agropecuários para investimento, o que corresponde a um aumento de 22% em comparação com o mesmo período da safra anterior. Já os financiamentos para o programa Pronamp chegaram a R$ 2,5 bilhões, representando um aumento de 50%.
Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 8,7 bilhões, o que significa um aumento de 445% em relação ao mesmo período da safra anterior, indicando uma maior utilização dessa fonte disponibilizada para equalização dentro do Plano Safra.
Esses números demonstram o impacto positivo do Plano Safra 2023/2024 no setor agrícola, impulsionando o financiamento e contribuindo para o desenvolvimento do país.