O número de transações do Pix superou todas as de cartões de crédito, débito, boletos, Transferência Eletrônica Disponível (TED), Documento de Crédito (DOC), cheques e TEC somados, totalizando quase 39,4 bilhões de operações. Esse dado confirma a preferência dos brasileiros por pagamentos instantâneos, especialmente para transações de menor valor, com um valor médio de R$ 420 por transação.
Em relação ao volume de recursos movimentado, o Pix alcançou R$ 17,2 trilhões em 2023, ficando atrás apenas das transferências via TED, que totalizaram R$ 40,6 trilhões. A TED, por sua vez, é o meio de pagamento mais utilizado para transferências de valores mais altos entre contas bancárias, com um tíquete médio de R$ 46 mil.
Os números indicam uma mudança no comportamento dos consumidores, apontando para uma maior adesão ao Pix em comparação com a TED. Em 2023, as transações por Pix cresceram significativamente, enquanto as da TED tiveram uma leve queda de 0,2%.
Após o Pix, os meios de pagamento mais utilizados pelos brasileiros foram os cartões de crédito, seguido pelos cartões de débito, boletos e TED. Os valores das transações também refletem essa preferência, com boletos e cartões de crédito se destacando após TED e Pix.
Criado pelo Banco Central e lançado oficialmente em novembro de 2020, o Pix se mostrou como uma importante ferramenta para reduzir o uso de dinheiro em espécie e impulsionar a bancarização no país. Com a possibilidade de realizar transações 24 horas por dia, sete dias por semana, o Pix oferece rapidez, segurança e praticidade para os usuários, estando disponível para pessoas físicas, jurídicas e governos que possuam conta em uma das mais de 800 instituições aprovadas pelo Banco Central.