Para que as operações com o FGTS Futuro sejam iniciadas, a Caixa Econômica Federal, agente operador do FGTS, precisa aprovar uma série de normas operacionais. Essas diretrizes explicarão como os depósitos mensais de 8% do salário depositados no FGTS pelo empregador serão transferidos para o agente financiador do Minha Casa, Minha Vida.
A modalidade do FGTS Futuro permitirá que o empregador continue depositando 8% do salário no FGTS do trabalhador, mas parte desse valor será repassada ao banco financiador do programa habitacional. Assim, o trabalhador poderá comprovar uma renda maior e financiar um imóvel mais caro ou acelerar a amortização do financiamento.
No entanto, há riscos envolvidos no uso do FGTS Futuro. Caso o trabalhador seja demitido e não consiga outro emprego com carteira assinada, ele terá que arcar com o valor total da prestação, o que pode resultar na perda do imóvel se as parcelas não forem pagas por mais de seis meses.
O Ministério das Cidades ofereceu simulações de uso do FGTS Futuro por uma família com renda de até R$ 2.640 que compre um imóvel no Minha Casa, Minha Vida. Com essa modalidade, a família poderá financiar um imóvel com uma prestação maior, utilizando os depósitos futuros do FGTS para pagar parte do financiamento.
Em resumo, o FGTS Futuro representa uma oportunidade para trabalhadores de baixa renda realizarem o sonho da casa própria, mas é importante estar ciente dos riscos envolvidos e das condições do programa para evitar possíveis problemas no futuro.