Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que o PIB brasileiro atingiu um valor total de R$ 10,9 trilhões em 2023, crescendo 2,9% em relação ao ano anterior. O setor agropecuário foi o grande destaque, com um avanço recorde de 15,1%, impulsionando a economia. Além disso, os setores da indústria e de serviços também apresentaram crescimento.
O ministro destacou que, apesar do bom desempenho, o investimento não foi o principal motor do crescimento no período, sendo superado pelo setor agrícola, consumo das famílias, consumo do governo e exportações. Haddad enfatizou que é fundamental criar um ambiente propício para que os empresários invistam, a fim de impulsionar a economia de forma sustentável.
Quanto às projeções para 2024, o governo espera um crescimento mais moderado, estimando uma expansão de 2,2%. Haddad ressaltou que, se a inflação permanecer controlada e as políticas monetárias se ajustarem, aliadas aos esforços do Ministério da Fazenda em colaboração com o Congresso, a recuperação econômica poderá ser ainda mais significativa no segundo ou terceiro trimestre deste ano.
Além disso, o ministro destacou a expectativa de crescimento da indústria em 2024, com perspectivas positivas para setores como a construção civil. Por outro lado, Haddad abordou a falta de consenso no recente encontro do G20 em São Paulo, enfatizando que questões geopolíticas, como a situação na Ucrânia, dificultaram a elaboração de um documento final sobre a trilha de finanças.
Em meio a esse cenário, Haddad ressaltou a importância de priorizar o processo de paz em regiões de conflito, evidenciando a relevância da cooperação internacional para a estabilidade econômica e política global.