No primeiro evento da semana, Haddad esteve na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, onde explicou os efeitos da reforma tributária aprovada no Brasil no ano anterior e como ela impactou as oportunidades de investimento estrangeiro no país. Segundo o ministro, a reforma resolveu um problema antigo ao corrigir questões relacionadas à tributação sobre o consumo no Brasil.
Sobre a regulamentação da reforma tributária, Haddad afirmou que os detalhes que serão enviados ao Congresso na próxima semana não comprometerão os aspectos fundamentais da reforma constitucional. Ele ainda previu que o Brasil terá um sistema tributário equiparado aos dos países de primeiro mundo a partir de 2027.
Outro destaque do evento foi a presença do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Ilan Goldfajn, que apresentou um diagnóstico sobre a situação da América Latina. Ele destacou a importância da transição ecológica como uma oportunidade para a região, ressaltando iniciativas como o hedge verde, lançado pelo Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Na sequência, Haddad participou de um evento sobre finanças sustentáveis, onde enfatizou a importância de plataformas que financiem iniciativas nesse sentido. Ele destacou o pioneirismo do Brasil na área e defendeu a necessidade de compartilhar experiências para avançar em políticas de economia sustentável.
A agenda do ministro para os próximos dias inclui participação em diversos eventos paralelos ao encontro do G20, com destaque para discussões sobre a fome, tributação internacional e reuniões do Banco Mundial e do FMI. Ao final do dia, está prevista a presença de Haddad em um jantar oficial de trabalho do G20, na sede do FMI.
A viagem de Haddad aos Estados Unidos destaca a importância de investimentos estrangeiros no Brasil e a busca por soluções para ampliar o financiamento à transição ecológica, reforçando o compromisso do país com a sustentabilidade econômica e ambiental.
