Marcelo Loureiro, conselheiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, destaca o potencial de novos negócios que podem se beneficiar do mercado livre de energia, com mais de 12 mil pequenas e médias empresas demonstrando interesse em ingressar nesse ambiente até 2024. Ele estima que entre 20 e 24 mil empresas podem aderir, o que representa um aumento de até 50% em relação ao número atual de aderentes.
Os consumidores que desejam ingressar no mercado livre de energia devem escolher um comercializador varejista habilitado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, com mais de 100 agentes varejistas já habilitados de acordo com a portaria do Ministério de Minas e Energia.
Apesar de continuar vinculados às distribuidoras, os consumidores podem escolher o fornecedor, tempo de contrato, preço e tipo de energia, inclusive optando por fontes de energias renováveis. A redução de custos pode chegar a três faturas por ano, de acordo com Dante Beneveni, Ceo da Urca Trading, empresa do Grupo Urca Energia. Além disso, os consumidores também podem desfrutar do poder de escolha, mais opções de fornecedor de energia e possibilidade de diversificação de produtos.
Essa medida deve beneficiar indústrias e serviços de pequeno e médio porte, como supermercados, padarias, redes de postos de combustíveis e outros negócios que estejam no grupo A de consumo. A tendência é que o mercado livre de energia se popularize e traga novos produtos para o mercado.
