O dólar comercial encerrou o dia com uma alta de R$ 0,034, sendo vendido a R$ 5,047. A moeda norte-americana chegou a abrir o dia em baixa, atingindo a marca de R$ 4,98 por volta das 10h30. No entanto, as declarações de Haddad provocaram uma mudança de rumo, elevando a cotação e resultando em um fechamento próximo das máximas do dia.
Com esse desempenho, o dólar inverteu a trajetória de queda que vinha apresentando em outubro e acumula uma alta de 0,4% no mês. No acumulado de 2023, a divisa ainda registra uma queda de 4,42%.
No mercado de ações, o índice Ibovespa seguiu um padrão semelhante. Apesar de uma abertura em alta, o indicador encerrou o dia aos 112.532 pontos, com um recuo de 0,68%. Essa queda levou a bolsa de valores ao seu menor nível desde 1º de junho. Além das questões internas, o mercado também foi influenciado pelo cenário externo, com a queda na cotação internacional do petróleo resultando em um declínio nas ações de empresas do setor e motivando os investidores a vender papéis para realizar seus lucros dos últimos dias.
Uma situação peculiar foi observada no câmbio, com um descolamento entre o real e o mercado externo. Enquanto as principais moedas de países emergentes se valorizaram em relação ao dólar, o real sofreu uma desvalorização após a entrevista coletiva de Haddad. O ministro reforçou as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feitas na sexta-feira passada, de que o governo dificilmente cumprirá a meta de déficit zero no próximo ano.
Cabe ressaltar que a Agência Brasil está publicando notícias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em ocasiões extraordinárias, não mais disponibilizando as cotações diárias do dólar e da bolsa de valores.
Esses são os principais destaques do mercado financeiro nesta terça-feira, com informações fornecidas pela Reuters.
