ECONOMIA – Mercado financeiro global tem dia de nervosismo com alta do dólar e quedas consecutivas na bolsa

O mercado financeiro global viveu um dia de nervosismo nesta sexta-feira, com o dólar atingindo o maior valor em seis meses e a bolsa registrando a terceira queda consecutiva, chegando ao nível mais baixo em quatro meses. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,12, com uma alta de R$ 0,031 (+0,61%). Essa cotação, a mais alta desde outubro do ano passado, reflete o pessimismo em relação à inflação nos Estados Unidos e às tensões geopolíticas no Oriente Médio.

Os investidores do mercado reagiram aos dados de inflação nos EUA, que surpreenderam ao mostrar aumento nos índices de inflação ao consumidor. Isso praticamente eliminou as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) reduzir os juros básicos em junho, o que acabou afetando os mercados em todo o mundo. Taxas altas nos EUA estimulam a fuga de capitais de países emergentes, pressionando o dólar no Brasil e outras economias.

Além disso, as tensões no Oriente Médio, especialmente com os recentes conflitos na Síria e em Gaza, contribuíram para o clima de incerteza nos mercados. A expectativa de retaliação do Irã ao ataque de Israel à embaixada iraniana em Damasco aumentou os temores de um conflito de proporções maiores na região.

No mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou em queda de 1,14%, atingindo os 125.946 pontos, o menor nível desde dezembro do ano passado. A bolsa também foi impactada pelas notícias negativas provenientes do exterior, mostrando a interconexão dos mercados financeiros em escala global.

Diante desse cenário de volatilidade e incertezas, os investidores seguem atentos às próximas movimentações dos bancos centrais e aos desdobramentos das tensões geopolíticas. A expectativa é de que os mercados continuem reagindo aos eventos internacionais, refletindo as turbulências e incertezas presentes no cenário econômico mundial.

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