Os investidores do mercado reagiram aos dados de inflação nos EUA, que surpreenderam ao mostrar aumento nos índices de inflação ao consumidor. Isso praticamente eliminou as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) reduzir os juros básicos em junho, o que acabou afetando os mercados em todo o mundo. Taxas altas nos EUA estimulam a fuga de capitais de países emergentes, pressionando o dólar no Brasil e outras economias.
Além disso, as tensões no Oriente Médio, especialmente com os recentes conflitos na Síria e em Gaza, contribuíram para o clima de incerteza nos mercados. A expectativa de retaliação do Irã ao ataque de Israel à embaixada iraniana em Damasco aumentou os temores de um conflito de proporções maiores na região.
No mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou em queda de 1,14%, atingindo os 125.946 pontos, o menor nível desde dezembro do ano passado. A bolsa também foi impactada pelas notícias negativas provenientes do exterior, mostrando a interconexão dos mercados financeiros em escala global.
Diante desse cenário de volatilidade e incertezas, os investidores seguem atentos às próximas movimentações dos bancos centrais e aos desdobramentos das tensões geopolíticas. A expectativa é de que os mercados continuem reagindo aos eventos internacionais, refletindo as turbulências e incertezas presentes no cenário econômico mundial.