O aumento de 0,40% em dezembro representou uma elevação de 0,07 ponto percentual em comparação com o mês de novembro. O principal impacto para esse aumentou foi o preço das passagens aéreas, que subiram aproximadamente 9,02%, contribuindo com 0,09 ponto percentual. O aumento no preço das passagens aéreas fez com que o grupo de transportes tivesse o maior peso na inflação mensal, com uma contribuição de 0,16 ponto percentual.
Por outro lado, houve um alívio para o consumidor em relação ao preço dos combustíveis, que registraram uma queda de 0,27% em dezembro. O óleo diesel teve uma queda de 0,75%, o etanol de 0,35%, e a gasolina de 0,24%. Apenas o gás veicular apresentou uma alta de 0,08%.
Já o grupo de alimentação e bebidas teve o segundo maior impacto na alta de dezembro, com um aumento de 0,54%. Os alimentos consumidos em casa subiram 0,55%, com destaque para a cebola (10,63%), batata-inglesa (10,32%), arroz (5,46%) e carnes (0,65%). Por outro lado, houve uma queda no preço do tomate (7,95%) e do leite longa vida (1,91%). Os alimentos consumidos fora de casa tiveram um aumento de 0,53%.
Em relação ao acumulado de 12 meses, dos nove grupos analisados pelo IBGE, apenas os artigos de residência apresentaram uma redução de preços, com queda de 0,03%. Todos os outros grupos tiveram um aumento nos preços, com destaque para habitação (4,94%), transportes (7,41%), saúde e cuidados pessoais (7,31%), despesas pessoais (5,54%), educação (8,20%) e comunicação (2,85%).
O IPCA fechado de dezembro e o acumulado de 2023 será divulgado no dia 11 de janeiro. Estes números são fundamentais para avaliar o impacto da inflação na vida dos cidadãos brasileiros e como isso pode influenciar a economia do país.