O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,058, o que representou uma queda de apenas 0,02%. Após o Banco Central realizar um leilão de US$ 1 bilhão em swap cambial no mercado futuro, a cotação chegou a atingir R$ 5,03 por volta das 11h. No entanto, a divisa voltou a se valorizar durante a tarde, alcançando R$ 5,06 por volta das 14h45, antes de encerrar o dia sem grandes variações.
No acumulado dos dois primeiros dias de abril, o dólar já apresenta uma alta de 0,86%. Em contrapartida, ao longo de 2024, a moeda norte-americana acumula uma valorização de 4,22%.
Em relação ao mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 teve um desempenho mais estável. Após a queda registrada na segunda-feira, o índice fechou o dia aos 127.548 pontos, com uma alta de 0,44%. Esse resultado foi impulsionado especialmente pelos papéis de empresas do setor de petróleo e mineração, que se beneficiaram da valorização das commodities.
O Banco Central realizou a venda de US$ 1 bilhão em swap cambial, sendo esta a primeira intervenção da autoridade monetária no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A última atuação do BC no mercado cambial havia ocorrido em 27 de dezembro de 2022. O objetivo do leilão desta terça-feira foi garantir a demanda por dólares para cobrir o vencimento de um título cambial emitido pelo Tesouro Nacional em 1997, previsto para o próximo dia 15.
Além disso, fatores externos têm influenciado a valorização do dólar, como os recentes dados de aquecimento econômico nos Estados Unidos. Essas informações têm levado os investidores a adiarem suas expectativas em relação ao início do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano.
Em suma, a intervenção do Banco Central no mercado cambial teve um impacto limitado sobre o preço do dólar, que ainda continua influenciado por uma série de fatores internos e externos, refletindo a complexidade do cenário econômico global.