ECONOMIA – Governo prorroga pela segunda vez o Programa Desenrola Brasil para renegociação de dívidas de pessoas físicas inadimplentes.

O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira (27) a prorrogação do Programa Desenrola Brasil pela segunda vez. O programa de renegociação de dívidas de pessoas físicas inadimplentes será estendido para atender à grande demanda por mais tempo. A medida provisória com a extensão do programa será publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (28), conforme informou a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda.

Inicialmente previsto para encerrar em dezembro do ano passado, o programa teve seu prazo estendido até 31 de março deste ano. A justificativa para a prorrogação foi o aumento significativo da procura pelo Desenrola após a unificação com os aplicativos de bancos, do Serasa Limpa Nome e o Caixa Tem. Além disso, desde o início deste mês, os débitos do programa também podem ser renegociados nas agências dos Correios.

A prorrogação se aplica apenas à Faixa 1 do Desenrola, destinada a pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal, com dívidas de até R$ 20 mil. As renegociações para essa categoria tiveram início em outubro do ano passado.

O governo vem promovendo a ampliação do acesso ao Programa Desenrola desde o início do ano, facilitando a adesão dos cidadãos. Medidas como a integração da plataforma com os sistemas de atendimento de instituições financeiras, empresas como o Serasa e os Correios, além de parcerias estratégicas para ampliar o alcance do programa, vêm sendo implementadas.

Mais de 700 empresas aderiram ao mutirão, oferecendo descontos de até 96% no MegaFeirão do Desenrola. Desde fevereiro, o programa pode ser acessado através do site da Serasa Limpa Nome, com os usuários sendo redirecionados para o www.desenrola.gov.br para consultar dívidas e realizar os pagamentos. Até o momento, o Desenrola Brasil beneficiou cerca de 12,2 milhões de pessoas, que renegociaram R$ 37,5 bilhões em dívidas, com descontos médios de 83%.

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