ECONOMIA – Governo brasileiro quita R$ 3,8 bilhões em dívidas com organismos internacionais ao longo de 2023, destaca ministro das Relações Exteriores.

O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira (6) que quitou R$ 3,8 bilhões em dívidas com organismos internacionais ao longo de 2023. Desse total, R$ 2,4 bilhões são referentes a anos anteriores, e R$ 1,4 bilhão são relativos ao exercício de 2023. O pagamento de R$ 14,6 milhões ao Instituto Social do Mercosul (ISM) foi realizado como parte da regularização dos débitos, que foi um dos assuntos da 63ª Reunião Ordinária do Conselho do Mercosul, realizada no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Autoridades dos países membros do bloco econômico estiveram presentes no encontro, onde o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou a quitação, em abril, de quase US$ 100 milhões (cerca de R$ 500 milhões) ao Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). O Focem é o primeiro mecanismo solidário de financiamento próprio dos países do bloco e tem por objetivo reduzir as assimetrias entre os países integrantes.

Além disso, o Brasil quitou dívidas de R$ 17,6 milhões com o Parlamento do Mercosul (Parlasul) e de R$ 4,2 milhões com a Secretaria do Mercosul. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que “o esforço para quitar dívidas atrasadas reflete a compreensão e o compromisso do governo do presidente Lula com soluções negociadas e maior integração com nossos vizinhos.”

De acordo com o Ministério do Planejamento e Orçamento, o Brasil chegou a acumular uma dívida de cerca de R$ 5 bilhões com aproximadamente 120 organismos e fundos internacionais, mas conseguiu reduzir esse montante ao longo de 2023. Ainda resta pagar até o final do ano cerca de R$ 1,2 bilhão.

A reunião de cúpula com autoridades do Mercosul começou nesta quarta-feira e terminará na quinta-feira (7), com a presença dos presidentes dos países-membros. Neste primeiro dia, foram discutidos assuntos como acordos de livre comércio e integração regional. A expectativa é que esses pagamentos contribuam para uma maior integração entre os países do bloco econômico.

Apesar de envolver relações exteriores, a responsabilidade para pagamentos de contribuições dos organismos internacionais é do Ministério do Planejamento e Orçamento, que demonstrou um comprometimento em regularizar as dívidas e fortalecer as relações do Brasil com os países vizinhos.

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