ECONOMIA – Gol Linhas Aéreas entra com pedido de recuperação judicial nos EUA, mas afirma que voos e clientes não serão afetados

A Gol Linhas Aéreas entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, mas o diretor-executivo da empresa, Celso Ferrer, assegurou que a medida não impactará voos, clientes e funcionários da companhia. Em uma declaração à imprensa, Ferrer enfatizou que o processo de recuperação judicial, chamado Chapter 11, é um recurso legal para proteger a empresa de ações tomadas pelos arrendadores de aeronaves, permitindo que a companhia continue operando comercialmente enquanto busca capital e reorganiza financeiramente.

Ferrer atribui a dívida da empresa, avaliada em cerca de R$ 20 bilhões, à crise econômica causada pela pandemia da Covid-19 e a atrasos nas entregas de aeronaves. Além disso, a Gol está em negociações para obter um financiamento de cerca de US$ 950 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 4,6 bilhões.

O diretor-executivo da Gol afirmou que o Chapter 11 proporcionará à empresa tempo e condições necessárias para negociar com os credores, incluindo os arrendadores de aeronaves. Ele ressaltou que o objetivo é otimizar a frota da Gol para sustentar o crescimento sustentável da companhia, sem previsão de redução de pessoal, rotas, número de bases ou destinos em operação.

A medida adotada pela Gol segue os passos de outras companhias aéreas, como a Latam, que já acionaram o Chapter 11 para superar dificuldades financeiras. Portanto, Ferrer enfatizou que a ação não terá impacto para os agentes de viagem, passageiros e funcionários da empresa, mantendo a operação regular dos voos.

Em suma, Celso Ferrer assegurou que o pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos visa proteger os interesses da Gol Linhas Aéreas e permitir que a companhia continue operando normalmente enquanto busca as medidas necessárias para reorganização financeira e obtenção de capital.

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