Essa é a menor diferença em transações correntes em três anos. Os números consideram o comércio da balança comercial, relacionando importações e exportações, serviços adquiridos por brasileiros no exterior e renda, como remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para outros países.
A redução do déficit de US$ 19,6 bilhões foi resultado do aumento de US$ 36,4 bilhões no superávit da balança comercial e da redução de US$ 2 bilhões no déficit de serviços. No ano passado, a balança comercial apresentou um superávit de US$ 344,4 bilhões, um aumento de 1,2% em relação a 2022, o que é o maior valor da série histórica. Já as importações totalizaram US$ 263,9 bilhões, uma queda de 10,9% em relação ao ano anterior.
Além disso, em dezembro de 2023, as exportações de bens aumentaram 7,4% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 29,1 bilhões, enquanto as importações de bens diminuíram 9,8%, totalizando US$ 21,8 bilhões. O déficit em renda primária em 2023 alcançou US$ 72,4 bilhões, um aumento de 28,1% em relação a 2022. As despesas líquidas de lucros e dividendos de investimento direto e em carteira somaram US$ 45 bilhões em 2023.
No ano passado, as reservas internacionais do Brasil somaram US$ 355 bilhões, um aumento de US$ 6,6 bilhões em relação ao mês anterior, de acordo com informações do BC. O relatório divulgado também apontou que os investimentos diretos no país totalizaram US$ 62 bilhões em 2023, representando 2,85% do PIB, enquanto o investimento direto no exterior foi de US$ 28,3 bilhões.
