Intitulado “Resumo do Presidente”, o documento destaca que as perspectivas de crescimento no médio prazo permanecem moderadas, com previsões indicando que o crescimento econômico global deve se estabilizar em níveis mais baixos. Os desafios apontados pelos países incluem a implementação de medidas que estimulem o crescimento econômico, mantenham a sustentabilidade nos orçamentos e criem reservas.
A necessidade de políticas fiscais, monetárias, financeiras e estruturais bem calibradas é reiterada no documento como forma de promover um crescimento equilibrado e inclusivo, mantendo a estabilidade macroeconômica e financeira. As autoridades monetárias também foram destacadas pela importância de garantir a convergência da inflação para as metas estabelecidas.
O comunicado ressalta que houve uma diminuição na inflação na maioria das economias devido a políticas monetárias adequadas, redução de estrangulamentos na cadeia de abastecimento e moderação dos preços das matérias-primas. No entanto, entre 2021 e 2023, a inflação global acelerou devido a restrições impostas pela China devido à pandemia de covid-19 e a conflitos como a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Além disso, o compromisso da presidência brasileira no G20 de combate à desigualdade foi enfatizado, sem detalhar a proposta de taxação mínima sobre a renda dos mais ricos. Os países participantes se comprometeram a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e a implementar de forma ágil a reforma das cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Os riscos para a economia global apontados incluem guerras, crescimento do protecionismo e perturbação das rotas comerciais, enquanto os pontos positivos destacam uma desinflação mais rápida do que o previsto e uma consolidação fiscal favorável ao crescimento.