A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) também registrou uma elevação de 2,32%, passando de R$ 6,176 trilhões em janeiro para R$ 6,319 trilhões em fevereiro. Além disso, houve a apropriação de R$ 52,37 bilhões em juros no mês passado, contribuindo para o aumento do estoque da dívida pública.
É importante ressaltar que o colchão da dívida pública, utilizado como uma reserva financeira em momentos de instabilidade, teve um leve aumento em fevereiro, atingindo R$ 885 bilhões. Esse valor é capaz de cobrir 6,52 meses de vencimentos da dívida pública, que está prevista em R$ 1.252,09 trilhão nos próximos 12 meses.
A composição da DPF também apresentou mudanças no período, com uma elevação na proporção de papéis corrigidos pela Selic e nos títulos prefixados. Enquanto a fatia de títulos vinculados à inflação na dívida caiu, a participação de detentores como instituições financeiras e fundos de investimento se manteve estável.
Por fim, a queda no prazo médio da DPF de 4,11 para 4,07 anos reflete a estratégia do governo em refinanciar a dívida pública em intervalos menores. Esses resultados refletem a dinâmica da gestão da dívida pública no período analisado, demonstrando a importância de acompanhar de perto as variações e tendências desse indicador.
