A empresa justifica que a decisão de reduzir os preços do diesel foi tomada após uma análise dos mercados internos e externos, levando em consideração a estratégia comercial implementada em maio de 2023. Essa estratégia substituiu a política de preços anterior e passou a incluir parâmetros refletindo as condições de refino e logística da própria Petrobras na precificação.
Ao considerar a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor cairá R$ 0,24 por litro, passando a ser, em média, R$ 3,33 a cada litro vendido na bomba. Com isso, o preço médio do diesel A S10 nas bombas poderá atingir o valor de R$ 5,92 por litro, de acordo com o Levantamento de Preços de Combustíveis da ANP para a semana de 26 de novembro a 2 de dezembro, que indicou valor médio de R$ 6,16 por litro.
A Petrobras ressalta que o valor final cobrado ao consumidor nos postos é afetado por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e revenda. A empresa também destaca que cabe às autoridades competentes realizar ações de fiscalização, autuação e penalização de práticas abusivas ou lesivas ao consumidor.
No que diz respeito à gasolina, a Petrobras está mantendo estáveis os preços de venda às distribuidoras desde o último movimento realizado em 21 de outubro, que resultou em uma redução de R$ 0,12 por litro. No entanto, no acumulado do ano, os preços de gasolina A para as distribuidoras tiveram uma queda de R$ 0,27 por litro, o equivalente a 8,7%.
Em relação ao GLP (gás de cozinha), os preços de venda às distribuidoras permanecem estáveis desde o dia 1º de julho. No ano, os preços do gás de cozinha para as distribuidoras tiveram uma retração de R$ 10,40 por botijão de 13 kg, ou 24,7%.
A empresa reiterou que busca evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio na formação de preços, ao mesmo tempo que preserva um ambiente competitivo de acordo com a legislação vigente.
