ECONOMIA – “Desigualdade de gênero no trabalho é generalizada em todo o mundo, revela relatório do Banco Mundial”

De acordo com as últimas informações divulgadas pelo Banco Mundial, nenhuma nação do mundo oferece igualdade de oportunidades de trabalho entre homens e mulheres. Essa disparidade, mais profunda do que se imaginava, foi revelada em um relatório recente da instituição, que apontou que a redução dessa lacuna poderia resultar em um aumento de mais de 20% no Produto Interno Bruto (PIB) global.

O estudo do Banco Mundial analisou 190 economias em todo o mundo, destacando que as mulheres desfrutam de menos de dois terços dos direitos concedidos aos homens em diversos aspectos, incluindo legislação trabalhista e questões de violência de gênero. Mesmo nas nações mais desenvolvidas, a igualdade de oportunidades ainda é uma realidade distante para as mulheres.

A implementação efetiva de políticas para promover a igualdade de gênero tem se mostrado deficiente, com muitos países estabelecendo menos de 40% dos mecanismos necessários para garantir a plena aplicação das leis existentes. Um exemplo disso é a igualdade salarial, em que apenas uma minoria das economias adotou medidas efetivas para resolver as disparidades salariais entre homens e mulheres.

Para os economistas do Banco Mundial, a exclusão das mulheres do mercado de trabalho e das oportunidades empreendedoras representa um enorme potencial econômico desperdiçado. A ampliação do acesso a creches e a implementação de leis mais rigorosas para proteger as mulheres da violência doméstica são apontadas como medidas essenciais para promover a igualdade de gênero no ambiente de trabalho.

Além disso, o relatório destaca que as diferenças de direitos se estendem até mesmo à aposentadoria, com muitos países estabelecendo idades diferentes para homens e mulheres se aposentarem. Isso contribui para a insegurança financeira das mulheres na velhice, devido a salários mais baixos ao longo da carreira e outras desigualdades enfrentadas ao longo da vida profissional.

Diante desses dados alarmantes, o Banco Mundial reforça a importância de promover políticas e práticas que diminuam as discrepâncias de gênero e permitam que as mulheres participem plenamente da força de trabalho global. A igualdade de oportunidades não é apenas uma questão de justiça, mas também uma forma de impulsionar o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo.

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