O leilão, que marcou a primeira desestatização do governo Tarcísio de Freitas, ocorreu na sede da B3, em São Paulo, e contou com a disputa de três empresas. A Phoenix, a EDF Brasil Holding e a Matrix Energy Participações foram as concorrentes, mas foi a Phoenix que acabou adquirindo a Emae após uma acirrada disputa em lances ao vivo.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, elogiou o resultado do leilão, ressaltando que o ágio superou as expectativas. O diretor-presidente da Emae, Marcio Rea, destacou a honra de participar do processo de desestatização da empresa e ressaltou a importância de atrair investidores privados para enfrentar os desafios futuros.
A Emae, criada em 1998 a partir da Light, tem como principal atividade a geração de energia por meio de quatro usinas hidrelétricas. Além disso, a empresa controla os níveis dos rios Tietê e Pinheiros, auxiliando na prevenção de alagamentos em São Paulo, e opera o serviço de travessia de balsas na Represa Billings.
Com uma receita líquida de R$ 603 milhões até o final de 2023 e um valor de mercado de R$ 2,3 bilhões, a Emae possui um papel fundamental no fornecimento de energia para a Grande São Paulo e na gestão de recursos hídricos na região.
O governo de São Paulo planeja conceder ou vender outras empresas estatais para o setor privado, com o objetivo de atrair investimentos e promover o desenvolvimento econômico do estado. O leilão da Emae representa apenas o início de um processo mais amplo de desestatização e modernização do setor energético paulista.