ECONOMIA – De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego diminuiu para 7,9% no último trimestre concluído em julho.

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em julho deste ano registrou seu menor resultado desde 2014, ficando em 7,9%. Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comparando com o trimestre encerrado em abril, houve uma redução de 0,6 ponto percentual, quando a taxa de desemprego era de 8.5%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi ainda maior, de 1,2 ponto percentual, já que a taxa era de 9,1%.

A coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy, explica que esse recuo se deu principalmente devido ao aumento do número de pessoas trabalhando. No total, foram contabilizados 99,3 milhões de pessoas ocupadas, um crescimento de 1,3 milhão em relação ao período de fevereiro a abril deste ano.

No entanto, esse crescimento foi o menor dos últimos nove trimestres seguidos de alta, representando um aumento de apenas 0,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior, o equivalente a 669 mil pessoas.

A população desocupada, ou seja, aquelas que estão em busca de emprego, mas não encontraram, ficou em 8,5 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 6,3% em relação ao trimestre anterior e uma queda de 3,8% em comparação ao mesmo período do ano passado.

No que diz respeito ao tipo de emprego, é importante destacar o crescimento do emprego sem carteira assinada, que registrou um aumento de 4%, totalizando 13,2 milhões de pessoas. Já o número de empregados com carteira assinada teve um crescimento de 3,4%, alcançando 37 milhões de pessoas.

O número de trabalhadores por conta própria ficou estável em relação ao trimestre anterior, totalizando 25,2 milhões de pessoas, mas teve uma queda de 2,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

A taxa de informalidade, que considera os trabalhadores sem carteira assinada em empresas e no serviço doméstico, além daqueles que atuam por conta própria sem CNPJ, ficou em 39,1%, um valor semelhante ao do trimestre anterior.

A pesquisa também revelou uma queda na taxa de subutilização, que representa as pessoas desocupadas ou que trabalham menos horas do que gostariam. Essa taxa ficou em 17,8%, uma redução de 3,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. Atualmente, são 20,3 milhões de pessoas nessa situação.

A população desalentada, que são aquelas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por acreditar que não conseguiriam encontrar, soma 3,7 milhões de pessoas, se mantendo estável em relação ao trimestre anterior.

Por fim, o rendimento médio do brasileiro ficou em R$ 2.935, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior e registrando um crescimento de 5,1% em relação ao trimestre encerrado em julho de 2022, já considerando a inflação do período.

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