De acordo com o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, essa queda no início do ano é uma tendência devido aos gastos com impostos e despesas com educação. Ele ressaltou que historicamente, o consumo tende a aumentar no final do trimestre, quando há menor comprometimento da renda e a proximidade da comemoração da Páscoa.
A Abras estima um aumento no consumo doméstico ao longo de 2024, prevendo um crescimento de 2,5% para o ano. A cesta de produtos da associação, composta por 35 itens de alto consumo, teve um custo de R$732,69 em janeiro, o que representa uma queda de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já em comparação com dezembro de 2023, a cesta apresentou uma variação positiva de 1,4%.
Com base nesses números, a expectativa é de que o cenário econômico para os supermercados melhore ao longo do ano, impulsionando o consumo e impactando positivamente o desempenho do setor. A projeção da Abras é de um incremento nas vendas e uma recuperação gradual do consumo nos próximos meses à medida que a economia se estabiliza e a confiança do consumidor aumenta.