ECONOMIA – Comércio brasileiro projeta faturamento de R$ 3,44 bilhões na Páscoa, impulsionado por alta nas vendas de produtos típicos

O comércio brasileiro está otimista para as vendas relacionadas à Páscoa deste ano, com uma estimativa de faturamento total de R$ 3,44 bilhões. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse valor representa um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, ajustado pela inflação. Itens tradicionais como chocolate, bacalhau e vinhos são os principais responsáveis por impulsionar as vendas nesta época do ano.

A Páscoa é considerada a sexta data comemorativa mais relevante para o comércio, e se essa expectativa se confirmar, será o quarto ano consecutivo de crescimento nas vendas. Desde 2016, o setor vinha apresentando uma trajetória de crescimento constante, com apenas uma interrupção em 2020 devido ao início da pandemia de covid-19, que impactou negativamente a economia como um todo.

Segundo a CNC, quatro estados devem concentrar mais da metade das vendas esperadas: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Santa Catarina e Minas Gerais são os destaques em relação ao crescimento anual do faturamento, com aumentos de 7,4% e 7,2%, respectivamente.

O levantamento da CNC também revela um aumento significativo nas importações de itens típicos da Páscoa, como chocolate e bacalhau. O preço desses produtos e serviços típicos tende a subir 5,2% em relação ao ano anterior, superando a inflação oficial acumulada de 4,5% nos últimos 12 meses.

O câmbio favorável, com a valorização do real frente ao dólar, contribuiu para tornar mais acessíveis os preços de produtos importados. No entanto, o azeite de oliva é destaque por ter ficado 45,7% mais caro em comparação com a última Páscoa. Em contrapartida, o bacalhau deve registrar uma redução de 3,2% no preço. Esta Páscoa promete ser um momento de movimentação intensa no comércio, com consumidores mais dispostos a adquirirem produtos típicos e celebrarem a data comemorativa.

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