De janeiro a agosto, o país acumulou a criação de 1,38 milhão de vagas de emprego. Nas admissões, foram contabilizados 15.937.956 postos, enquanto nos desligamentos foram registrados 14.549.894 trabalhadores que perderam seus empregos.
O estoque de empregos formais no Brasil alcançou o número de 43,8 milhões de postos em agosto, representando um aumento de 0,51% em relação ao mês anterior. Esse é o maior valor já registrado na série histórica, considerando tanto o período do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) quanto do Novo Caged.
Em relação aos salários, os valores para admissão e desligamento ficaram em R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90, respectivamente. O salário médio para os homens foi de R$ 2.116,47, enquanto para as mulheres foi de R$ 1.924,51. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, interpreta esses dados como um sinal de aquecimento da massa salarial, que estaria relacionado ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que têm superado a inflação.
Analisando por setores, o setor de serviços se destacou como o maior gerador de empregos em agosto, criando 114.439 postos de trabalho. Em segundo lugar, está o setor do comércio, com a criação de 41.843 empregos no mesmo período. A indústria contribuiu com 31.086 vagas, seguida pela construção, com 28.359, e pela agropecuária, com 5.126.
Em termos regionais, São Paulo foi o estado com melhor desempenho, gerando 65.462 postos de trabalho em agosto. Em seguida, destacam-se o Rio de Janeiro, com 18.992 vagas, e Pernambuco, com 15.566. Por outro lado, os estados que apresentaram os menores saldos foram Espírito Santo, com 315 postos, Acre, com 448, e Roraima, com 689.
Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam um cenário positivo para o mercado de trabalho no Brasil, com o aumento do número de empregos formais e o crescimento da massa salarial. No entanto, é importante considerar que é necessário manter os investimentos e as políticas de estímulo à criação de empregos para sustentar esse ritmo de crescimento no longo prazo.
