ECONOMIA – Brasil preside o G20 em 2024: Conheça os grupos de engajamento que atuam como satélites do fórum internacional

A presidência do G20 pelo Brasil em 2024 está movimentando diversos grupos de engajamento que atuam como satélites do fórum internacional. As siglas terminadas com o número 20, como B20, C20, J20 e Y20, têm a missão de discutir políticas públicas e propor caminhos para o desenvolvimento econômico e social nos países membros.

O B20, por exemplo, conecta a comunidade empresarial aos governos do G20, envolvendo cerca de 900 representantes empresariais. Já o C20 visa assegurar que os líderes mundiais estejam atentos às demandas da sociedade civil organizada, com princípios como a igualdade de gênero e os direitos humanos em destaque.

Outro grupo relevante é o J20, que reúne presidentes das cortes supremas dos países do G20 para discutir questões jurídicas. Enquanto o L20 representa os trabalhadores, o O20 foca nas questões dos oceanos e na sustentabilidade marinha.

Além disso, o P20 envolve os parlamentos dos países do G20 para fortalecer a colaboração global, e o S20 promove o diálogo entre a comunidade científica e os formuladores de políticas na área de ciência e tecnologia.

A importância da atuação dos grupos de engajamento no G20 é destacada por especialistas, que apontam a ampliação da representatividade e diversidade de perspectivas nas decisões tomadas pelo fórum internacional. Esses grupos contribuem para que o G20 aborde não apenas questões econômicas e financeiras, mas também temas sociais, ambientais e políticos, tornando as deliberações mais abrangentes e inclusivas.

A presidência brasileira no G20 é vista como uma forma de o país se realçar novamente na arena internacional, recuperando o prestígio perdido em governos anteriores. O Brasil tem papel crucial nas discussões sobre meio ambiente, devido às suas características geográficas e matriz energética diversificada.

O auge da presidência brasileira no G20 será a reunião de chefes de Estado e de governos, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. Com a participação ativa dos grupos de engajamento, o Brasil busca promover debates e articulações políticas que contribuam para o desenvolvimento global sustentável.

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