Durante a sessão de ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20, o ministro apresentou cinco eixos principais da presidência brasileira: coordenação global eficaz entre as políticas econômicas e financeiras; reforma das instituições financeiras internacionais; correção de desigualdades na tributação internacional e combate à evasão fiscal; investimentos em concessões em países de baixa e média renda e renegociação de grandes dívidas desses governos; e parcerias entre o capital público e privado para transformações ecológicas. Haddad ressaltou que a presidência brasileira proporá prioridades articuladas para cada grupo de trabalho e forças-tarefa do G20, visando traduzir essa agenda em políticas e resultados concretos.
O ministro também defendeu a importância de promover o diálogo e a busca de consenso entre os países. Ele afirmou que a presidência brasileira do G20 chegou em um momento oportuno, com o país retomando a tradição de promover o diálogo entre os países de diferentes grupos. Haddad destacou as medidas implementadas desde o início do ano, como o novo arcabouço fiscal, avanços na reforma tributária e outras reformas estruturais. Ele enfatizou a redução do desmatamento, a renovação e expansão de programas sociais, como o Bolsa Família, e o lançamento de um ambicioso plano de transformação ecológica. Segundo o ministro, agora o Brasil está pronto para enfrentar os desafios globais e promover um diálogo produtivo em direção ao multilateralismo do século 21.
Durante sua estadia no Marrocos, Haddad teve reuniões bilaterais com representantes da ONU, como a secretária-geral adjunta Amina J. Mohammed, o diretor-executivo do Pnud, Achim Steiner, e o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga. O ministro também se encontrou com os ministros de Finanças da Indonésia, do Reino Unido e de Portugal. Além disso, Haddad e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participaram da sessão de ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20, encerrando os compromissos no Marrocos na plenária do Comitê Monetário e Financeiro Internacional, órgão consultivo do FMI.
Com a presidência do G20, o Brasil terá a oportunidade de promover suas propostas e buscar avanços em questões fundamentais para o desenvolvimento econômico e sustentável do país e do mundo. Haddad demonstra otimismo e confiança de que os esforços realizados nesse período contribuirão para a construção de um futuro mais justo e equitativo, atendendo não apenas às necessidades presentes, mas também às aspirações das gerações futuras. O diálogo e a cooperação entre os países são fundamentais para alcançar resultados efetivos e duradouros nessas áreas tão relevantes.