Um levantamento realizado pela CNC mostra que os setores de eletroeletrônicos, utilidades domésticas, móveis e eletrodomésticos deverão ser responsáveis por quase metade (48%) da receita prevista para a Black Friday. Em seguida, os ramos de hiper e supermercados, assim como de vestuário, calçados e acessórios, também se destacam como segmentos promissores para as vendas durante o evento.
A desaceleração da inflação, que caiu de 9,7% para 3% em comparação com o ano anterior, é apontada como um dos fatores que impulsionarão as vendas. Além disso, a valorização do real em relação ao dólar e os cortes na taxa básica de juros pelo Banco Central favorecem a queda de preços e ampliam as condições de crédito para os consumidores.
A pesquisa da CNC também revela os produtos mais procurados pelos consumidores nos últimos 30 dias, com destaque para aparelhos de ar condicionado, que tiveram um aumento de 177% nas buscas online. No entanto, houve um aumento de 2,9% nos preços desses aparelhos nos últimos 40 dias. Outros produtos como videogames, televisões, e fogões também se destacam entre os itens mais procurados, com queda nos preços em relação ao ano anterior.
Desde 2017, a Black Friday tem apresentado crescimento constante no volume de vendas, tornando-se a quinta data mais favorável para o comércio, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais. A intensificação do comércio online, aliada à facilidade de consulta e comparação de preços pela internet, explicam o aumento da importância da Black Friday no calendário nacional.
Em resumo, a perspectiva é de que a Black Friday de 2023 seja um sucesso para o comércio brasileiro, impulsionada pela desaceleração da inflação, valorização do real, e condições favoráveis de crédito que devem motivar os consumidores a aproveitar as ofertas e descontos durante o evento.