Além disso, a ANTT informou que a tarifa básica é o ponto de partida para calcular os valores para os demais veículos, levando em consideração o número de eixos e rodagem. Dessa forma, as tarifas podem variar entre R$ 2,00, aplicados a motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas, e R$ 24,00, cobrados de caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque, que possuem seis eixos com rodagem dupla.
A deliberação sobre o reajuste da tarifa de pedágio está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (30) e aprova a 15ª Revisão Ordinária, 16ª e 17ª revisões extraordinárias, além de um reajuste de 4,68%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a ANTT, o reajuste foi aplicado seguindo os itens previstos no contrato de concessão, para correção monetária e revisão, visando a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro da concessionária.
Em relação aos valores, a tarifa básica chegou ao valor de R$ 3,95043, e recebeu ainda um arredondamento para facilitar a fluidez de tráfego nas praças de pedágio. Os novos valores passam a ser aplicados nas praças administradas pela Concessionária Autopista Régis Bittencourt S/A, localizadas em Itapecerica da Serra, Miracatu, Juquiá, Cajati, Barra do Turvo, todas em São Paulo, e Campina Grande do Sul, no Paraná.
Com o reajuste, os usuários que utilizam a BR-116 entre São Paulo e Curitiba devem estar atentos aos novos valores de pedágio, que impactam diretamente no custo das viagens por essa rodovia. A concessionária é responsável por garantir a manutenção e a segurança da rodovia, e o reajuste da tarifa é essencial para garantir a operação e a conservação dessa importante via de ligação entre duas das principais cidades do país.