O presidente Bola Ahmed Tinubu reagiu rapidamente, ordenando a abertura de uma investigação para apurar as circunstâncias do ataque. As Forças Armadas do país admitiram a responsabilidade pelo incidente e afirmaram que o drone atacou por engano durante as celebrações de um feriado muçulmano.
Os serviços de emergência, incluindo a Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA), estão mobilizados para lidar com a situação. Segundo a NEMA, até o momento 85 corpos foram enterrados, enquanto as buscas continuam em andamento. Além disso, 66 pessoas ficaram feridas no ataque e estão recebendo tratamento médico.
Diante da tragédia, a presidência emitiu um comunicado expressando indignação e pesar pela perda de vidas. O presidente Tinubu descreveu o incidente como “muito infeliz, perturbador e doloroso”, demonstrando compromisso em buscar justiça para as vítimas e suas famílias.
A situação ressalta a complexidade do conflito armado que assola o país, com as Forças Armadas recorrendo com frequência a bombardeios aéreos em sua luta contra as milícias que operam no noroeste e nordeste da Nigéria. O país enfrenta há 14 anos um conflito com grupos jihadistas, que tem resultado em inúmeras vítimas e deslocados.
Enquanto as autoridades seguem investigando o trágico episódio em Tudun Biri, a comunidade internacional observa com atenção a evolução da situação, cobrando transparência e responsabilização das partes envolvidas. A população nigeriana clama por justiça e segurança, esperando que tragédias como esta não se repitam no futuro.