Dólar opera em alta moderada frente a outros pares emergentes, acompanhando tendência e enfraquecimento do petróleo e preocupações com crise imobiliária chinesa.

Nesta sexta-feira, o mercado financeiro opera com o dólar em alta moderada no mercado à vista, refletindo a tendência de outros pares emergentes do real no exterior. Além disso, a queda firme do petróleo e as preocupações recorrentes sobre a crise no setor imobiliário na China também influenciam o cenário.

Os juros dos Treasuries registram oscilação com viés de baixa, após terem subido desde a madrugada, em uma manhã de agenda vazia de indicadores. Esses movimentos acontecem em meio aos sinais conservadores de dirigentes do Federal Reserve, que reforçam a percepção de que o início do ciclo de cortes de juros ainda não está próximo.

No exterior, o petróleo sustenta queda de mais de 1%, enquanto o minério de ferro registra alta de 0,45% em Dalian, na China. Além disso, dados chineses mostram que o preço médio de moradias no país caiu em ritmo mais fraco na comparação mensal de janeiro, mas a queda nos preços foi mais forte no confronto anual, expondo os desafios de Pequim na tentativa de reverter a crise no setor imobiliário.

Aqui no Brasil, o mercado está atento ao início da palestra do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, em evento da Abrasca. Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe) deve encerrar o mês de fevereiro com alta de 0,43%, estimativa feita pelo coordenador do índice, Guilherme Moreira.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) arrefeceu de 0,65% para 0,60% na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de fevereiro, acumulando alta de 3,64% em 12 meses.

Na B3, as ações da Vale podem se destacar, após a divulgação do balanço do 4º trimestre na noite de quinta-feira. Os movimentos no pré-mercado indicam um cenário positivo para a mineradora, com um volume de negociações que corresponde a 154% da média dos últimos 65 dias.

Às 9h33, o dólar à vista subia 0,25%, alcançando R$ 4,9655. Enquanto isso, o dólar futuro para março registrava alta de 0,06%, chegando a R$ 4,9670. O cenário mostra um mercado financeiro em busca de estabilidade em meio a cenários desafiadores.

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