Disputa política no União Brasil: Novo presidente pede investigação de supostas ameaças de morte feitas por Luciano Bivar ao STF.

O advogado Antônio Rueda, recém-eleito presidente do União Brasil, causou polêmica ao apresentar uma petição ao Supremo Tribunal Federal solicitando uma investigação sobre uma suposta declaração feita pelo atual presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE), a respeito da contratação de pistoleiros para matá-lo. Segundo a defesa de Rueda, um empresário teria ouvido Bivar fazer tal afirmação ao telefone com uma terceira pessoa não identificada. Diante disso, Bivar alegou que se trata apenas de uma “manobra fantasiosa”.

Essa disputa interna pelo controle do União Brasil tem origem em um conflito entre Rueda e Bivar, que se intensificou no mês anterior, quando o então vice-presidente do partido manifestou sua intenção de suceder Bivar na presidência. Antes da eleição para o cargo, Rueda alega ter recebido ameaças de morte, inclusive contra sua família, por parte do deputado, que por sua vez nega tais acusações, admitindo apenas ter tido uma discussão acalorada no telefone.

Além da suposta contratação de pistoleiros, a defesa de Rueda também menciona outra alegada ameaça, em que Bivar teria reservado R$ 20 milhões para eliminar seu ex-aliado. Tais declarações teriam sido feitas na presença do presidente da Câmara de São Paulo, Milton Leite. O clima de tensão entre os dois envolvidos ficou ainda mais evidente após a Comissão Executiva do partido solicitar a devolução de um carro blindado cedido a Rueda, o que os advogados interpretam como uma confirmação das ameaças proferidas.

Para complicar ainda mais a situação, incêndios nas casas de praia de Antônio Rueda e de sua irmã, que é tesoureira do União Brasil, levantaram suspeitas de que possam ter sido criminosos. A defesa de Rueda acredita que esses incidentes estão relacionados às ameaças sofridas nas últimas semanas, apontando Luciano Bivar como possível autor. Contudo, o deputado nega qualquer envolvimento em tais ações.

Toda essa controvérsia levou o caso a ser encaminhado ao STF, devido ao foro privilegiado de Bivar. A petição apresentada pela defesa de Rueda está sob análise do ministro Nunes Marques, que solicitou a manifestação da Procuradoria-Geral da República. O desenrolar dessa crise política promete continuar gerando repercussões nos próximos dias.

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