Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do Brasil, enfatizou a necessidade de reunir informações a partir de estatísticas e ouvindo a população para a criação de projetos eficazes. Ela destacou que a coleta de dados foi o primeiro passo para o desenvolvimento de ações, especialmente no que diz respeito às populações remanescentes de quilombos. Segundo a ministra, as políticas públicas devem ser embasadas em dados concretos e desenvolvidas em conjunto com a comunidade.
A representante para igualdade racial do Departamento de Estado do governo norte-americano, Desirée Cormier Smith, também ressaltou a importância de informações de qualidade para embasar políticas públicas. Ela destacou que a falta de dados serve para invisibilizar muitas pessoas e citou o exemplo da população negra nos Estados Unidos, que está sobrerrepresentada no sistema prisional e enfrenta maiores taxas de mortalidade.
Já a ministra da Diversidade, Inclusão e Pessoas com Deficiência do Canadá, Kamal Khera, destacou a importância dos dados para implementação e avaliação dos resultados das políticas. Ela ressaltou que a implementação de políticas com base em dados concretos é essencial para alcançar resultados tangíveis e impacto nas comunidades.
A partir das falas das ministras, fica evidente a importância dos dados de qualidade para embasar as políticas públicas na área de direitos humanos. A coleta e análise de informações precisas são fundamentais para compreender as necessidades das comunidades e desenvolver ações eficazes. Essa abordagem baseada em dados permite identificar desigualdades, direcionar recursos e promover mudanças significativas na vida das pessoas. Portanto, o acesso a informações precisas e a realização de pesquisas que representem de forma fiel a realidade das populações são aspectos fundamentais para a execução de políticas públicas efetivas na área de direitos humanos.
