DIREITOS HUMANOS – Federação Israelita do RJ lança site para denúncias de conteúdo discriminatório contra judeus nas redes sociais. Medidas legais serão tomadas.

A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) anunciou o lançamento de um site para receber denúncias de publicações com conteúdo discriminatório contra a comunidade judaica. A iniciativa tem como objetivo combater, de forma legal, todas as formas de preconceito e discriminação contra os judeus.

De acordo com o presidente da Fierj, Alberto David Klein, desde o início da guerra no Oriente Médio, a entidade já recebeu quase 200 denúncias de cunho antissemita, principalmente nas redes sociais. Diante dessa constatação, a procuradoria da federação decidiu criar um canal específico para denúncias de manifestações e discursos de ódio contra os judeus.

Em apenas um dia, o novo canal recebeu quase 50 denúncias, todas elas serão analisadas e as devidas providências serão tomadas, desde uma notificação até uma ação judicial, quando necessário. A federação está determinada a combater todas as formas de discriminação e pretende fazer valer a lei brasileira que considera a disseminação de ideais preconceituosas contra a comunidade judaica um crime de racismo.

Diante do aumento do número de denúncias antissemitas nas redes sociais, a Fierj criou o cargo de procuradora-geral, que será ocupado pela criminalista Rachel Glatt. A procuradora-geral irá coordenar os advogados voluntários da entidade e também atuará em parceria com a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

A Fierj enfatiza a importância de combater o antissemitismo em todas as suas formas e se compromete a adotar as medidas legais necessárias para proteger a comunidade judaica contra a discriminação. A criação do site e a contratação de uma procuradora-geral são ações efetivas que visam coibir o preconceito e garantir que os responsáveis por disseminar discursos de ódio sejam responsabilizados por seus atos.

Dessa forma, a Fierj reforça o compromisso de lutar por uma sociedade justa e igualitária, onde todos sejam respeitados e tenham seus direitos preservados, independentemente de sua religião ou origem étnica. A comunidade judaica tem o direito de viver em um ambiente livre de discriminação e a federação está empenhada em garantir que isso aconteça.

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