As cores escolhidas para representar a luta foram o roxo e o lilás, tradicionais no movimento feminista, e o verde, associado aos países que já descriminalizaram o aborto. Durante o percurso, os manifestantes denunciaram a crescente violência contra as mulheres, seja em casos de feminicídio ou nas discriminações cotidianas no mercado de trabalho.
Sob a chuva, a marcha teve início às 18h e seguiu por diversos quilômetros até a Rua Augusta. Lideranças se alternaram nos discursos, abordando temas como a situação no Estado de Israel e a resistência do povo palestino. Além disso, foram feitas homenagens a figuras importantes da luta feminista no Brasil, como a psicóloga Nalu Faria.
Entre as diferentes mensagens presentes nos cartazes e estandartes, destacaram-se frases como “Resistimos para viver, marchamos para transformar” e “Sem igualdade de gênero e raça, não há justiça climática”, evidenciando a diversidade de pautas defendidas no protesto. Também houve pedido pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, responsabilizando-o pelos retrocessos e pela gestão controversa durante a pandemia de Covid-19.
Não se restringindo à capital paulista, as manifestações foram realizadas em diversos locais do país, com um total de 26 atos previstos. Para o sábado (9), estavam programados mais três protestos em cidades como Caruaru (PE), São Bernardo do Campo (SP) e Guarapari (ES), demonstrando a força e a determinação dos movimentos feministas em todo o Brasil.