No último domingo (24), a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, seu irmão Domingo Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e o ex-chefe da Polícia Civil fluminense, Rivaldo Barbosa, trouxe à tona a suposta participação desses agentes públicos no planejamento e execução do crime que vitimou Marielle e seu motorista Anderson Gomes. A Presidente do Instituto Marielle Franco, Ligia Batista, ressaltou que o desfecho do caso só será completo com a condenação de todos os envolvidos.
Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, apontou que as prisões representam um avanço, porém não constituem a solução definitiva para o caso. A advogada Camila Gomes, representante do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, ressaltou a importância de investigar e combater as raízes do crime que motivaram os acusados.
Em comunicado conjunto, o Comitê Justiça Por Marielle e Anderson, que reúne familiares das vítimas, a Justiça Global e outras entidades, destacou a necessidade de reparação às famílias das vítimas e de medidas para evitar a repetição de casos de violência política de gênero e raça. A luta por justiça em casos como o de Marielle Franco evidencia a urgência de mudanças estruturais e de ações concretas para garantir a proteção de defensores dos direitos humanos no país.