A deputada Tabata Amaral ressaltou sua própria trajetória educacional, destacando que só foi possível graças ao auxílio financeiro de professores e a uma bolsa de escola privada. Segundo ela, a proposta de criar um incentivo financeiro para estudantes de baixa renda garantirá que milhões de jovens possam permanecer na escola, sem precisar escolher entre comida e educação.
Durante o debate em Plenário, o deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), coautor da proposta, destacou a relação direta entre renda e evasão escolar, citando dados do IBGE que apontam a disparidade entre os índices de conclusão do ensino médio entre jovens de baixa e alta renda. Ele defendeu a necessidade de políticas públicas direcionadas para os mais pobres, especialmente diante do impacto da pandemia de coronavírus.
Outro parlamentar que se manifestou foi o deputado Rafael Brito (MDB-AL), que lembrou da experiência bem-sucedida do “Cartão Escola 10” em Alagoas, ressaltando a eficácia do incentivo estudantil. Para ele, a proposta atual entrará para a história e elevará a educação ao patamar que merece.
A necessidade de políticas de permanência também foi enfatizada pelo deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), que ressaltou a dificuldade de conciliar trabalho e estudo para muitos jovens. O deputado Mendonça Filho (União-PE), ex-ministro da Educação, apontou os desafios do ensino médio, como evasão e déficit na aprendizagem, destacando a importância do projeto para garantir a frequência escolar e a renda dos estudantes.
A deputada Soraya Santos (PL-RJ) informou que a proposta foi negociada com vários partidos, garantindo um amplo apoio. Além disso, a presença da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) durante a votação foi destacada pela deputada Erika Kokay (PT-DF), que ressaltou a relevância das políticas públicas para a educação e seu impacto em outros setores, como saúde e ciência e tecnologia.
A sessão está sendo transmitida ao vivo, e mais informações serão divulgadas em breve.