Delegacia especializada em crimes contra minorias será inaugurada nesta quarta (24)

Delegacia especializada em crimes contra minorias será inaugurada nesta quarta-feira
Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (24), a primeira Delegacia Especial dos Crimes contra Vulneráveis será inaugurada em Maceió. O local terá atendimento para grupos de vulneráveis e vítimas de intolerância, preconceito por diversidade sexual e de gênero.

Batizada de “Yalorixá Tia Marcelina”, a unidade policial vai funcionar no Complexo de Delegacias Especializadas (CODE), no bairro de Mangabeiras. Será de competência da unidade investigar os crimes cometidos contra os grupos vulneráveis, dentre eles, os idosos, adeptos de religiões de matriz africana, pessoas com deficiências, quilombolas, população em situação de rua, negros, ciganos, índios, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e congêneres, em virtude desta condição. A especializada terá caráter preventivo e repressivo. Caberá, ainda, a especializada realizar ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal.

A Delegacia Tia Marcelina irá funcionar das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. Para oferecer uma equipe multidisciplinar com assistentes sociais, psicólogos, intérpretes de libras e de braile, a SSP já estuda a realização de um concurso público para contratação destes profissionais. Além disso, policiais terão capacitação profissional específica para realizar os atendimentos na unidade.

A inauguração da Delegacia Tia Marcelina será feita pela secretária de Estado do Gabinete Civil, Luiza Barreiros e pelo secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, além do delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier. A solenidade deve contar ainda com a presença da delegada Ana Cristina Carvalho, da Coordenação Especializada de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid), da Bahia.

TIA MARCELINA

A delegacia recebeu o nome da Yalorixá Tia Marcelina como um forma de homenagear à mãe de santo que teve seu terreiro invadido por um grupo miliciano e foi espancada em fevereiro de 1912, no episódio conhecido como Quebra do Xangô.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo