Declaração de Lula causa bate-boca entre deputadas e gera pedido de impeachment na Câmara dos Deputados.

As declarações polêmicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a operação israelense na Faixa de Gaza geraram um intenso debate nas redes sociais, envolvendo as deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). Lula comparou a ação de Israel com o extermínio de judeus durante o regime nazista de Adolf Hitler, o que desencadeou uma série de acusações e troca de farpas entre as parlamentares.

No Twitter, Gleisi chamou Zambelli de “pistoleira” e a acusou de propagar fake news. Em resposta, Zambelli afirmou que preferia ser “pistoleira de fato do que amante na lista da Odebrecht”. A deputada do PL é a responsável por um requerimento de impeachment contra o presidente, utilizando as declarações de Lula como base. Em defesa do petista, Gleisi desqualificou o pedido de impeachment como uma “piada”.

Zambelli, por sua vez, alegou que já conta com o apoio de 89 bolsonaristas e se disse feliz em incomodar com seu requerimento. Ela lembrou que também participou do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2015. Segundo a sua assessoria, o requerimento será protocolado na Câmara dos Deputados na terça-feira, dia 20. De acordo com o jornal Estadão, nos seis primeiros meses do terceiro mandato de Lula, a Casa recebeu 11 requerimentos para afastá-lo do cargo.

Além do pedido de impeachment, as declarações de Lula também causaram repercussões diplomáticas negativas, chegando ao ponto de o presidente ser considerado “persona non grata” em Israel. A intensa troca de acusações e o embate político nas redes sociais refletem a polarização e o clima de acirramento entre os apoiadores e opositores do governo e do ex-presidente Lula, em um momento de grande instabilidade política no país.

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