Essa não é a primeira vez que Trump enfrenta dificuldades legais relacionadas a sua participação no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021. Outros estados, como Michigan, Minnesota e Oregon, já tentaram barrar o ex-presidente sem sucesso. No entanto, Illinois se tornou o terceiro estado a impedir que Trump apareça nas cédulas eleitorais, juntando-se a Colorado e Maine nessa decisão.
Durante uma audiência em janeiro, a juíza Porter questionou os advogados de Trump sobre a natureza do ataque ao Capitólio e se as ações do ex-presidente configuravam um crime passível de sua desqualificação. Enquanto a defesa de Trump argumenta que o povo americano deve decidir quem será o próximo presidente, os opositores afirmam que Trump não pode ser considerado elegível devido aos eventos de janeiro de 2021.
A Suprema Corte dos EUA ouviu os argumentos do caso de Colorado, que pode impactar a elegibilidade de Trump em nível nacional. Apesar do ceticismo demonstrado pelos juízes em relação à decisão de desqualificação, ainda não há uma resposta definitiva sobre o assunto. Enquanto isso, os advogados de Trump continuam sua batalha legal, defendendo que o ex-presidente não foi responsável por uma insurreição e que a 14ª Emenda não deve ser aplicada a ele.
O discurso inflamado de Trump antes do ataque ao Capitólio e sua subsequente absolvição no processo de impeachment têm sido pontos centrais nas discussões sobre sua elegibilidade. A controvérsia em torno de sua participação no episódio de janeiro de 2021 continua a alimentar o debate sobre sua idoneidade para concorrer a cargos públicos. A decisão final sobre o destino político de Donald Trump permanece incerta enquanto a batalha legal se desenrola nos tribunais.