As ‘línguas sujas’ que mais uma vez invadiram a praia da Ponta Verde no último domingo foram alvo de crítica do deputado Davi Maia (DEM) durante a sessão plenária desta terça-feira, 7. O parlamentar classificou o ocorrido como “uma cicatriz aberta que acompanha a cidade há anos” e disse que ficou estupefato com as falas do secretário de Estado da Fazenda, George Santoro, e do presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Gustavo Lopes, que teriam responsabilizado a atual gestão da Prefeitura de Maceió pela situação. “Gustavo Lopes, sem propriedade alguma, porque já passou sete anos na cadeira de presidente do Ima, e nunca fez uma ação para impedir a reprise das línguas sujas em Maceió. Essa dupla foi à internet querer jogar a culpa dessa situação na gestão de JHC, prefeito há um ano”, repudiou o deputado.
De acordo com Davi Maia, o presidente do Ima disse que as línguas sujas surgiram porque “colocaram bombinhas” para evitar o problema. “O que não é verdade. Esse projeto, que eu iniciei quando era secretário do Meio Ambiente, visa construir 11 estações elevatórias, e ainda falta ser concluído”, disse. “Enquanto estamos lutando para acabar com as línguas sujas de Maceió, para acabar com a cicatriz do Salgadinho, um projeto que começou ainda na gestão do prefeito Rui Palmeira, o Gustavo Lopes anda nas praias de Maceió distribuindo sacos plásticos”, argumentou o deputado, desafiando o presidente do Ima a dizer o que pelo saneamento durante esses sete anos. “Eu o desafio porque tenho projeto e consigo comprovar na prática”, destacou Davi Maia
