Ao deixar o tribunal, acompanhado de sua advogada, Inés Guardiola, Daniel Alves foi alvo de xingamentos por parte de pessoas que estavam do lado de fora do prédio. Amigos do ex-jogador contribuíram financeiramente para pagar a fiança de 1 milhão de euros, equivalente a R$ 5,4 milhões, que permitiu sua liberdade.
Segundo o jornal La Vanguardia, a família de Neymar havia prometido uma contribuição para o pagamento da fiança, mas desistiu de ajudar devido à pressão pública pela condenação de Alves. O ex-lateral contou então com uma “vaquinha” realizada por um grupo de amigos, incluindo possivelmente um jogador em atividade.
Após sair da prisão, Daniel Alves fez doações de pertences pessoais e agradeceu os servidores penitenciários pelo tratamento recebido durante mais de um ano de custódia. Alves teve que se comprometer a cumprir medidas restritivas como manter distância da vítima, não tentar se comunicar com ela, se apresentar periodicamente ao tribunal, entre outras restrições.
O Ministério Público de Barcelona pediu a revogação da liberdade provisória de Daniel Alves, alegando risco de fuga. Porém, a Justiça concedeu a liberdade provisória, considerando que não havia mais esse risco. A defesa de Alves argumentou que ele estava disposto a entregar seus passaportes e não representava perigo de repetir o crime.
Com a liberdade provisória concedida, Daniel Alves poderá aguardar em liberdade a análise dos recursos da condenação. O ex-jogador ficou preso por mais de um ano, até conseguir a liberdade provisória. A pena de 4 anos e meio foi imposta devido ao estupro de uma jovem em uma boate em Barcelona, em dezembro de 2022.