De acordo com a última pesquisa do Ibrape, a popularidade do prefeito JHC tem enfrentado uma queda significativa, agravada pelos recentes escândalos envolvendo calotes na educação, cultura e no Conselho Tutelar. O acordo de R$1,7 bilhões, que isenta a petroquímica de “outras responsabilidades” com a cidade, tornou-se um ponto crítico, gerando debates intensos sobre danos ambientais e a responsabilidade social das corporações.
Durante o protesto, manifestantes denunciaram ações intimidatórias por agentes da DMTT. Mesmo diante do clima de tensão, o ímpeto dos protestos não diminuiu, e a questão promete ser uma das pautas centrais na próxima CPI da Braskem, prevista para iniciar em fevereiro.
Especialistas em danos ambientais e milhares de maceioenses têm criticado abertamente o acordo, questionando a ética e as implicações a longo prazo para a cidade e seus habitantes. O impacto da situação se estende além das fronteiras de Maceió, chamando atenção para a necessidade de maior transparência e responsabilidade em negociações envolvendo grandes corporações e entidades governamentais.
É fundamental que a sociedade civil mantenha sua voz ativa em relação a assuntos que impactam diretamente a cidade e suas comunidades. Procuramos ouvir as autoridades municipais e representantes da Braskem para obter posicionamento sobre os protestos e o acordo em questão, mas até o momento não obtivemos retorno. Fica evidente a necessidade de diálogo e esclarecimento por parte das autoridades responsáveis.
Em meio a essa crescente insatisfação, a atuação da imprensa se torna ainda mais crucial para estimular o debate público e levar informações relevantes à população. Permaneceremos atentos aos desdobramentos deste caso e continuaremos a trazer cobertura jornalística imparcial e completa sobre o tema.