Corpo de mulher trans alagoana será liberado do IML e família busca justiça pelo crime brutal em São Paulo

Na manhã de hoje, a família da jovem mulher trans alagoana, Anna Luiza Pantaleão, de apenas 19 anos, recebeu a notícia de que o corpo da vítima seria liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) na próxima segunda-feira, dia 9 de outubro. Segundo informações, o corpo será transferido para a cidade de Pão de Açúcar, local onde a família reside, e será sepultado na quarta-feira.

Diante dessa triste notícia, a família de Anna Luiza expressou sua angústia e implorou por justiça. “É como se ainda não pudéssemos acreditar no que aconteceu. Não tivemos sequer tempo para assimilar tudo o que está acontecendo. É um sentimento indescritível. O que ocorreu é inaceitável. Vamos lutar incansavelmente por justiça”, desabafou Ana Cláudia dos Santos, avó da vítima.

Recentemente, um jovem de 21 anos confessou ter assassinado Anna Luiza, chocando a família e a comunidade local. De acordo com informações da investigação, o criminoso relatou que, após cometer o crime com um golpe de canivete no pescoço da vítima, levou o corpo até um motel. O objetivo era enrolar o corpo da mulher trans, ainda ensanguentado, em um lençol, e posteriormente abandoná-lo nas margens de uma rodovia.

Anna Luiza era natural de Pão de Açúcar e encontrava-se desaparecida há pelo menos 15 dias, o que causou grande preocupação entre seus familiares e amigos. Infelizmente, o corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição, aumentando ainda mais a dor e a tristeza dos entes queridos.

Esse terrível acontecimento evidencia mais uma vez a violência que a comunidade LGBTQIA+ enfrenta diariamente no Brasil. Não podemos mais ficar indiferentes diante dessas atrocidades. É necessário que a sociedade esteja unida para combater a transfobia e garantir direitos iguais a todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

Neste momento de dor e luto, a família de Anna Luiza conta com o apoio de amigos, conhecidos e de toda a sociedade para exigir justiça e ampliar a discussão sobre a importância da inclusão e do respeito às diferenças. A violência contra pessoas trans é inaceitável e devemos nos unir para que casos como o de Anna Luiza nunca mais se repitam.

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