Coronel do Exército é preso pela PF por suspeita de planejar golpe de Estado, após retorno dos EUA.

O coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Netto, alvo de uma investigação da Polícia Federal, foi preso na madrugada deste domingo após desembarcar dos Estados Unidos. O militar está detido no Batalhão da Guarda Presidencial e já passou por uma audiência de custódia às 11h. A prisão foi resultado de um mandado de prisão preventiva expedido na quinta-feira, mas como o coronel estava em Washington fazendo um curso no Colégio Interamericano de Defesa, ele só foi preso no domingo.

Segundo as investigações da PF, Corrêa Netto é apontado como o organizador de uma reunião de oficiais das Forças Especiais do Exército para discutir um suposto golpe de Estado. A reunião teria acontecido em 28 de novembro de 2022, quase um mês após o segundo turno das eleições presidenciais. Na época, o coronel atuava como assistente do Comando Militar do Sul e era considerado homem de confiança de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos também alvos da investigação.

A viagem de Corrêa Netto de volta ao Brasil foi escoltada pelo Exército, e assim que chegou ao país, ele foi preso pelas autoridades. A suspeita de um possível golpe de Estado organizado por uma organização criminosa tem causado grande repercussão. A PF continua investigando o caso para obter mais informações e provas que possam esclarecer os fatos e identificar eventuais cúmplices.

Tanto o Exército quanto a PF estão colaborando com as investigações, que correm sob sigilo para garantir a integridade do processo. A prisão do coronel e a investigação sobre um suposto plano golpista têm gerado debates e discussões a respeito da segurança e estabilidade política do país. A notícia de que um alto oficial do Exército estaria envolvido em tal conspiração tem impactado fortemente a opinião pública e as instâncias governamentais responsáveis pela segurança nacional.

À medida que mais informações forem sendo divulgadas, a sociedade aguarda por esclarecimentos e ações concretas para garantir a estabilidade institucional e a manutenção da democracia. Esta prisão e as acusações relacionadas ao possível golpe de Estado são fatos que exigem uma análise rigorosa e um desfecho justo para proteger a ordem democrática e a segurança da nação.

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