De acordo com analistas, os impulsos de longo prazo do metal precioso seguem “intactos”, o que levanta a expectativa de que o ouro volte a testar os limites de US$ 2.063 por onça-troy em breve. No entanto, o TD Securities avalia que os traders podem enfrentar ventos contrários crescentes, uma vez que o terceiro trimestre de 2023 provavelmente marcará o pico nos dados dos EUA, com uma deterioração significativa nas tendências de crescimento do país no futuro. A Oanda, por sua vez, destaca que as projeções para o ouro são de alta nos preços, em um momento em que os mercados precificaram totalmente a impossibilidade de qualquer aumento de juros por parte do Federal Reserve e já preveem o primeiro corte da taxa dos Fed Funds em maio. Segundo a Oanda, “o ouro está numa trajetória ascendente, não muito longe dos US$ 2 mil por onça-troy, e apoiado por melhores fundamentos”.
A queda de hoje foi atribuída à pressão exercida pelo dólar e pelos juros dos Treasuries, indicando uma tendência de volatilidade no mercado do ouro. A analista Katie Stockton, da Fairlead Tactics, ressalta que apesar da queda de hoje, os impulsos de longo prazo do ouro seguem “intactos”, o que pode indicar uma recuperação nos próximos pregões.
O comportamento do ouro continuará sendo observado de perto pelos investidores, uma vez que as condições econômicas e políticas continuam incertas, o que pode influenciar a demanda e o preço do metal precioso. Com as projeções de alta nos preços e o suporte dos fundamentos positivos, o ouro ainda promete ser um ativo de interesse para os investidores nos próximos meses.