Confrontos na fronteira entre Israel e o Líbano intensificam-se com ataques aéreos e ataques do Hezbollah

Neste sábado, aviões de guerra israelenses realizaram ataques aéreos ao longo da fronteira com o Líbano, ao mesmo tempo em que o grupo militante Hezbollah atacou vários postos do exército israelense. Essa escalada acontece um dia após o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, afirmar que seu grupo já está envolvido em combates sem precedentes ao longo da fronteira com Israel e ameaçar uma nova escalada, enquanto a guerra de Israel em Gaza com o Hamas, aliado do Hezbollah, se aproxima de completar um mês.

Nasrallah declarou que o Hezbollah está preparado para todas as opções e pode recorrer a elas a qualquer momento. O grupo libanês informou em um comunicado que atacou pelo menos seis postos israelenses ao longo da fronteira, utilizando mísseis e armamentos adequados. Eles também afirmaram que atingiram alvos diretos e destruíram equipamentos técnicos.

Ao redor da aldeia de Rmeish, em uma área acidentada ao longo da fronteira, um ataque aéreo israelense causou uma espessa fumaça cinza. Os bombardeios de artilharia podiam ser ouvidos à distância. A Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano também relatou ataques aéreos em várias outras aldeias fronteiriças.

O porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, divulgou em sua conta do X, antigo Twitter, que aviões de guerra, tanques e artilharia israelenses dispararam contra a fonte do fogo no lado libanês da fronteira e também atingiram depósitos de armas, infraestrutura e postos do Hezbollah.

O Hezbollah informou que um de seus combatentes foi morto ao longo da fronteira, elevando para 56 o número total de mortos do grupo desde o início dos combates. Além disso, dez civis, incluindo um jornalista da Reuters, foram mortos, bem como vários combatentes palestinos.

Essa escalada de tensões na fronteira entre Líbano e Israel chama a atenção para a instabilidade cada vez maior na região. Os conflitos entre Israel e o Hamas em Gaza, aliados do Hezbollah, estão se intensificando e pode haver uma nova onda de violência em breve. A comunidade internacional precisa acompanhar de perto essa situação delicada e buscar formas de promover a paz e a estabilidade na região.

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