Os confrontos subsequentes ao ataque levaram à queima de um carro da polícia e as forças de segurança foram alvo de projéteis por parte da multidão, que também se mostrou hostil aos jornalistas que estavam no local. Um cordão de segurança foi estabelecido ao redor do local, no centro da capital.
Uma testemunha ocular do ocorrido, Siobhan Kearney, afirmou à mídia irlandesa: “Sem pensar, atravessei a rua para ajudar”. Ela também relatou que um jovem ajudou a desarmar o agressor, enquanto outro homem pegou a faca e a entregou à polícia. Kearney descreveu uma cena de confusão com dois meninos e uma mulher sendo levados para dentro da escola de onde saíam. Segundo ela, o agressor estava no chão, segurado por várias pessoas.
O comissário Drew Harris mencionou que os confrontos foram causados por uma “facção de ultras loucos motivados por uma ideologia de extrema-direita”. No entanto, ele enfatizou que os fatos ainda não estão claros e que as investigações estão em andamento. O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, também afirmou que um suspeito foi detido e que a polícia não está procurando mais ninguém. As autoridades descartam, por enquanto, qualquer motivo terrorista para o ataque.
Em resposta aos eventos, o primeiro-ministro irlandês expressou “pensamentos e orações” às vítimas e suas famílias. Além disso, Mary Lou McDonald, líder do Sinn Fein, terceira força política no Parlamento irlandês, manifestou sua “consternação” e horror com os acontecimentos, e expressou solidariedade às famílias das vítimas, além de elogiar a rápida resposta da polícia.
