Neste domingo, militares de Israel afirmaram ter invadido o quartel-general da brigada do Hamas em Khan Younis, no sul, onde encontraram materiais de treinamento para o ataque de 7 de outubro. Ataques aéreos israelenses atingiram duas casas e uma mesquita em Deir al-Balah, no centro de Gaza, resultando na morte de 29 pessoas e ferindo pelo menos outras 60, incluindo crianças, segundo a reportagem da Associated Press.
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina condenou os comentários “racistas” do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, ao Wall Street Journal, e pediu sanções internacionais contra ele, alegando que seus comentários ameaçam a estabilidade da região. Ben-Gvir sugeriu que sob o governo de Trump, os Estados Unidos dariam mais apoio à ofensiva de Israel e maior liberdade para o combate do Hamas.
“Em vez de nos dar o seu apoio total, Biden está ocupado em fornecer ajuda humanitária e combustível (para Gaza), que vai para o Hamas. Se Trump estivesse no poder, a conduta dos EUA seria completamente diferente”, disse Ben-Gvir em entrevista.
O ministro também fez um apelo à emigração voluntária em massa de palestinos em Gaza e ao retorno aos colonatos judaicos, que foram interrompidos quando as tropas militares israelenses foram retiradas da região em 2005.
O conflito entre Israel e Hamas continua a causar devastação e tragédia na região de Gaza, com uma escalada de violência que tem impactado não apenas os combatentes, mas também a população civil. Enquanto isso, os comentários controversos de autoridades israelenses em relação à política dos Estados Unidos e à situação dos palestinos geram ainda mais tensão em um cenário já caótico. A comunidade internacional continua a acompanhar atentamente os desdobramentos dessa crise humanitária.
