Com a proximidade do fim do Auxílio Emergencial, Marx Beltrão pede a ministra Flávia Arruda a criação de programa amplo de renda básica

Em reunião realizada em Brasília com a ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, o deputado federal Marx Beltrão (PSD) destacou a importância da criação de um novo e mais amplo programa permanente de renda básica no Brasil, ou mesmo a ampliação do atual Programa Bolsa Família. Marx destacou que seu pleito se baseia, principalmente, frente à proximidade do fim do pagamento do Auxílio Emergencial pelo governo federal.

Segundo o Instituto Fecomércio/AL, a segunda rodada do Auxílio, mesmo com valor individual menor que o pago em 2020, deve injetar um volume de aproximadamente R$ 750 milhões no estado até o final de julho, beneficiando mais de 700 mil alagoanos e alagoanas com condições sociais mais vulneráveis.

“Renda básica permanente significa salvar vidas e combater a fome. Significa também o comércio aquecido e mais fôlego para retomar a economia. O fim do Auxílio Emergencial se aproxima e precisamos de um programa forte para apoiar os que perderam seus empregos na pandemia e a população mais carente. Foi o que defendi na reunião com ministra Flávia Arruda e é o que tenho defendido no Congresso. Milhares de famílias carentes precisam manter este benefício e outras milhares precisam ser incluídas, especialmente neste cenário de pandemia”, destacou Marx Beltrão.

No começo de maio deste ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também havia afirmado que após o fim do Auxílio Emergencial o próximo passo do governo seria criar um amplo programa de Renda Básica. Nesta mesma linha, no último da 24 de maio, a ministra Flávia Arruda disse que propostas de mudanças no Bolsa Família devem ser apresentadas nos próximos meses, com aumento de valor e de número de beneficiários.

“Não é uma questão do texto da Câmara ou o texto do governo. Não existe uma disputa de protagonismo e sim uma coisa prática, necessária e urgente, que eu acho que é a ampliação não só do valor, mas também dos beneficiários. Com essa pandemia e com o auxílio emergencial, milhões de brasileiros que eram invisíveis passaram a ser vistos pelo governo e a gente sabe da necessidade que tem dessa ampliação da distribuição de renda”, disse a ministra-chefe, que acrescentou que a discussão sobre o Bolsa Família está em seu radar.

Flávia Arruda disse que já conversou sobre o assunto com o ministro Paulo Guedes, e reconhece que o país vive um momento de escassez de recursos para assuntos que não estejam ligados à pandemia. “Milhares de famílias perderam o emprego, milhares de famílias passaram de pobreza para extrema pobreza, existe a possibilidade [de mudança no programa]. O cobertor é curto, mas dá para ajustar porque o presidente [Jair Bolsonaro] e o governo sabem da importância que é nesse momento da ampliação não só do valor quanto dos beneficiários”, disse.

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