No outono passado, as autoridades filipinas enviaram um pedido especial ao COI, solicitando uma exceção para que Pacquiao, que conquistou títulos mundiais em seis categorias de peso diferentes, pudesse competir nos Jogos Olímpicos, apesar da regra estabelecida que determina um limite de idade de 40 anos para o boxe olímpico. No entanto, o presidente do Comitê Olímpico das Filipinas, Abraham Tolentino, confirmou que o pedido foi negado pelo COI, que optou por manter a regra vigente.
Tolentino expressou sua frustração com a decisão, mencionando que a intenção era proporcionar a Pacquiao a oportunidade de competir em um “lugar de universalidade”, que é reservado para atletas de países com dificuldades em garantir vagas olímpicas por meio das rotas regulares de qualificação. O presidente do Comitê Olímpico das Filipinas revelou que o COI disponibilizou nove vagas universais para o boxe em Paris, sendo cinco para mulheres e quatro para homens.
A rejeição do pedido foi recebida com pesar pela delegação filipina, que acreditava que Pacquiao teria potencial para alcançar o pódio e possivelmente conquistar a primeira medalha de ouro no boxe olímpico para o país. No entanto, Tolentino ressaltou a necessidade de respeitar as regras estabelecidas pelo COI, mesmo diante da decepção.
Manny Pacquiao se aposentou do boxe profissional em 2021, após uma tentativa sem sucesso de se tornar presidente das Filipinas. Em outubro do ano passado, o renomado pugilista afirmou que não se considerava muito velho para enfrentar competidores mais jovens e que se sentia como se tivesse 30 ou 28 anos. Apesar da negativa do COI, o legado de Pacquiao no esporte e seu impacto na comunidade filipina permanecem incontestáveis.
